Recep Erdogan e Kemal Kiliçdaroglu disputam a liderança turca em eleição decisiva
No domingo (28), a Turquia enfrentará um momento crucial em suas eleições presidenciais, com a realização do segundo turno. Recep Tayyip Erdogan e Kemal Kiliçdaroglu competem para liderar o país, em uma disputa que terá impacto significativo no futuro político da nação.
Erdogan, no poder há 20 anos, busca mais cinco anos de mandato, enquanto seu oponente tenta conquistar votos dos jovens e mulheres para reverter a diferença observada no primeiro turno. Além da escolha do novo líder, essas eleições têm o potencial de afetar questões geopolíticas e internacionais, como a relação com a União Europeia, a Otan e a Rússia.
O processo de adesão da Turquia à União Europeia está estagnado, com críticas ao governo autoritário de Erdogan, controle da imprensa e violações dos direitos humanos. A troca de poder pode ser vista como uma oportunidade de retomar as negociações e mostrar respeito à democracia turca.
A questão migratória também estará em pauta, com Kemal sinalizando uma possível reformulação da relação com a União Europeia e maior responsabilidade dos países europeus. Além disso, a relação da Turquia com a Otan e com a Rússia é um ponto sensível, tendo em vista o poder militar do país e a importância geopolítica da região.
As eleições na Turquia terão implicações tanto internas quanto externas. A alternância no poder, caso ocorra, pode influenciar as negociações com a União Europeia, bem como a postura em relação à Otan e à Rússia. O resultado do segundo turno definirá não apenas o futuro político da Turquia, mas também suas relações internacionais.
No domingo, os turcos terão nas mãos a decisão sobre quem liderará o país nos próximos anos, em uma eleição crucial que moldará não apenas o destino interno da Turquia, mas também sua posição no cenário internacional.
