Seriam as ações de Marcus Holanda contra o PROS sabotagem eleitoral?

Mesmo após derrotas consecutivas no TSE e TJDFT, o ex-secretário nacional de Comunicação da legenda insiste em ação que possivelmente não terá sucesso.

Por Rogério Cirino

Faltando menos de um mês para vencer o prazo para filiações partidárias, o caso envolvendo a disputa pela presidência do PROS tem mais um capítulo nesta terça-feira (08). Será finalizado o julgamento sobre a validade das supostas assembleias que teriam eleito Marcus Holanda como novo presidente do partido.

Ocorre que se analisando todo o histórico do imbróglio, parece evidente, que a ação, mesmo que vencesse hoje, não irá sobreviver ao escrutínio das instâncias superiores.

No processo originário, no qual a justiça entendeu como inválidos os atos, contam-se inúmeras provas de fraude. Segundo perito grafotécnico, várias das assinaturas constantes da suposta assembleia são “falsificações grosseiras”. Uma das supostas votantes se pronunciou e provou estar em viagem de férias no dia da suposta assembleia.

Vale dizer que o TSE não reconheceu as atas das supostas assembleias.

Compõem os autos ainda falas no Whatsapp entre Holanda e sua companheira, onde este afirma que irá “vender o partido”, que “só quer dinheiro”.

Por isso tudo fica a questão: estaria Marcos Holanda realmente interessado em prosseguir a questão jurídica ou estaria apenas usando a justiça para atrapalhar o partido no processo eleitoral.

De certo os três desembargadores hoje decidirão os rumos de um partido de importância, com grande penetração nacional e forte presença no Congresso. E o “estado” como o partido chegará ao pleito de outubro pode sim influenciar nas eleições.

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