Em entrevista a CNNPresidente ucraniano responde a declarações do líder brasileiro e afirma que Brasil é país pacífico e respeitado no mundo
Por Rogério Cirino
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista à CNN, na qual criticou as recentes declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Zelensky afirmou que esperava que Lula tivesse “uma compreensão mais ampla do mundo”.
Em suas palavras, Zelensky declarou: “Para ser sincero, eu achava que ele (o presidente Lula) tinha uma compreensão mais ampla do mundo. Eu acho que é muito importante ver o mundo inteiro”. A entrevista aconteceu no palácio presidencial em Kiev, no último domingo (6).
As declarações de Lula, proferidas durante um café da manhã com correspondentes estrangeiros em Brasília, foram questionadas pela CNN. Lula havia dito que nem Zelensky nem o presidente russo, Vladimir Putin, falavam sobre parar a guerra e negociar uma solução diplomática. O líder brasileiro também expressou preocupação com a perda de vidas humanas em meio ao conflito.
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Em resposta, Zelensky demonstrou surpresa e irritação com as afirmações de Lula e seu assessor especial para relações exteriores, embaixador Celso Amorim. O presidente ucraniano afirmou: “É estranho falar sobre a segurança da Federação Russa. Só a Rússia, Putin e Lula falam sobre a segurança da Rússia, sobre as garantias que precisam ser dadas para a segurança da Rússia”.
Zelensky também destacou que seu país não está em guerra com ninguém e enfatizou que o Brasil é respeitado no cenário mundial e é um país pacífico. Ele questionou a necessidade de Lula concordar com as narrativas de Vladimir Putin, a quem acusou de manipulação e desinformação.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de diálogo com Lula, Zelensky respondeu: “Para ser honesto, se o presidente Lula quiser me dizer alguma coisa, deixe-o sentar (comigo) e me dizer. E vamos acabar com isso. Porque o que você me diz (que Lula disse) é triste, muito triste”.
A entrevista de Zelensky foi concedida a um grupo de jornalistas latino-americanos e organizada pelo grupo Transatlantic Dialogue Centre. Durante a entrevista, o presidente ucraniano também abordou o impacto da guerra em seu país, as dificuldades enfrentadas pelas forças armadas na atual ofensiva contra os russos e a conferência que discute seu plano de paz na Arábia Saudita neste fim de semana.
A CNN entrou em contato com o Palácio do Planalto para obter comentários sobre as declarações do presidente ucraniano e aguarda retorno.
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