Tensões com China e Coreia do Norte levam Japão a intensificar medidas de segurança, incluindo a transformação de uma estação de metrô em abrigo contra mísseis.
As tensões geopolíticas na região asiática têm levado o Japão a adotar medidas de segurança mais rigorosas, diante do aumento da militarização da China e da Coreia do Norte. A escalada das hostilidades reflete-se no cotidiano dos japoneses, que agora se preparam para uma possível guerra nuclear.
Para enfrentar essa ameaça, o governo japonês está estudando a transformação de uma estação de metrô em Tóquio em um abrigo contra mísseis. Além disso, promete apoiar financeiramente cidades que investirem em infraestrutura de defesa, reforçando a mensagem de que a precaução é uma responsabilidade nacional.
As tensões têm origem no avanço militar da Coreia do Norte, que continua a investir pesadamente em armas nucleares e testes de mísseis, representando uma ameaça direta à segurança regional. Ao mesmo tempo, a China tem ampliado seu arsenal militar, investindo maciçamente em poder naval e aéreo, levantando preocupações sobre uma possível ofensiva contra Taiwan.
O Japão, por sua vez, reforça seus equipamentos militares e aumenta seu orçamento de defesa para US$ 56 bilhões este ano. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirma que o país continua comprometido com o pacifismo, mas busca defender a ordem internacional aberta e livre.
Diante das restrições econômicas impostas pela China, o Japão busca equilibrar as forças com uma aliança militar, envolvendo países como Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul. No entanto, resistências internas geram desconfiança e mantêm o alerta de segurança na região.
*Com informações da CNN