Irã promete ” vingança” a ataque que matou generais na Síria

Ammar Ghali/Anadolu

Irã e Hezbollah reagem ao ataque ao consulado iraniano em Damasco atribuído a Israel.

O ataque ao consulado do Irã em Damasco, na Síria, desencadeou promessas de retaliação por parte do Irã e do grupo Hezbollah. Após a destruição do prédio e a morte de sete pessoas, incluindo dois generais iranianos, as autoridades iranianas e o presidente Ebrahim Raisi afirmaram que uma resposta era “necessária” e que o ato “não ficaria sem resposta”.

O presidente Raisi condenou o ataque como um “crime covarde” e assegurou que a ação não será deixada sem consequências. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre como essa resposta será executada, levantando questionamentos sobre a possibilidade de envolvimento de grupos como o Hezbollah, do Líbano, e os rebeldes Houthi, do Iêmen.

O ataque aéreo resultou na morte do general Mohammad Reza Zahedi, ex-líder da Força Quds, e do vice de Zahedi, general Mohammad Hadi Hajriahimi, além de outros cinco oficiais. O Hezbollah, que tinha laços estreitos com Zahedi, também ameaçou retaliação, prometendo que “o inimigo receberá punição e vingança”.

Israel, apesar de não assumir diretamente o ataque, não nega ações contra grupos apoiados pelo Irã, como o Hezbollah. As tensões entre os países da região continuam elevadas, com o Irã também responsabilizando os Estados Unidos pelo ataque e convocando uma reunião do Conselho de Segurança da ONU. Os EUA, por sua vez, negam qualquer envolvimento ou conhecimento prévio da ação contra o consulado na Síria.

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