CPI do MST diz ter achado CNPJ com contratos milionários com Petrobrás e BNDES

CPI do MST Encontra CNPJ da Associação Brasil Popular e Contratos com Petrobras e BNDES

Por Rogério Cirino

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirma ter encontrado o CNPJ que tem sido referido como o “CNPJ do Movimento dos Sem Terra”. O foco está sobre a Associação Brasil Popular (Abrapo), uma entidade que, de acordo com a CPI, possui ligações com o MST e é controlada por advogados ligados ao movimento.

Documentos levantados pela CPI revelam que a Associação Brasil Popular teve contratos com valores somados de R$ 1,5 milhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras durante o governo Dilma Rousseff. A associação possui registro na junta comercial e apresenta um escritório de advogados como sócio, com supostas conexões com o MST. A entidade tem sede em São Paulo.

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A CPI também obteve comprovantes de contratos com a Associação Brasil Popular para financiar eventos ligados à cultura camponesa, selados durante o governo Dilma. O primeiro contrato, no valor de R$ 199 mil, foi com a Petrobras e esteve vigente de fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015. O segundo contrato, no valor de R$ 350 mil, foi firmado com o BNDES em 2014.

Além desses contratos, há um terceiro contrato de R$ 350 mil com o BNDES e um último documento de R$ 650 mil com a Petrobras, ambos vigentes em 2014. No total, os contratos chegam a R$ 1,5 milhão.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não emitiu uma declaração sobre o assunto quando procurado. A Associação Brasil Popular não foi contatada com sucesso pela CNN através dos meios de contato disponíveis no registro da empresa.

Os contratos com a Petrobras foram confirmados como contratos de patrocínio que já foram encerrados. Um deles destinava-se à realização da Mostra Nacional de Cultura e Produção Camponesa em Brasília, entre fevereiro e junho de 2014. O outro contrato era para patrocinar o Projeto Cultura Infantil no Campo, também em Brasília, com vigência entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015.

O BNDES informou que os acordos estavam em conformidade com os contratos em vigor na época e alinhados com os objetivos do banco de promover suas linhas de crédito para a agricultura familiar.

Durante a sessão da CPI, João Pedro Stédile, líder do MST, foi questionado sobre o assunto. Ele afirmou que as entidades que apoiam o movimento têm autonomia, e se a Abrapo estiver envolvida em irregularidades, a questão deve ser encaminhada ao Ministério Público para investigação. Ele também mencionou o uso do boné do movimento por várias pessoas e destacou a importância de verificar o histórico de cada indivíduo.

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