Ex-comandante do Exército da Bolívia é preso após tentativa de golpe

O ex-comandante geral do Exército boliviano, Juan José Zúñiga, foi preso na noite de quarta-feira (26), em La Paz, suspeito de tentativa de golpe de Estado, conforme reportado pela imprensa local

A detenção ocorreu poucas horas depois que militares liderados por Zúñiga invadiram a sede do governo, exigindo “a mudança de gabinete”.
A tentativa de golpe fracassou após o presidente da Bolívia, Luis Arce, nomear três novos chefes para as Forças Armadas. Com essa decisão, os tanques se retiraram da Praça Murillo, e a polícia reassumiu o controle do local.
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Juan José Zúñiga, que ocupou o cargo de comandante geral do Exército boliviano de 2022 até a terça-feira, 25 de junho, foi destituído após declarar que prenderia o ex-presidente Evo Morales caso ele fosse reeleito em 2025.
Além da acusação de tentativa de golpe, Zúñiga enfrenta outras denúncias. Em 2014, ele se envolveu em um escândalo de corrupção, sendo acusado de desviar 2,7 milhões de bolivianos (equivalente a R$ 2,1 milhões na cotação atual).
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Na quarta-feira, o presidente Luis Arce denunciou uma tentativa de golpe militar. Em publicação na rede social X, antigo Twitter, ele revelou a existência de “mobilizações irregulares” de militares, com tanques e tropas, em frente à sede do governo na Praça Murillo, em La Paz.
“Denunciamos as mobilizações irregulares de algumas unidades do Exército Boliviano. A democracia deve ser respeitada”, escreveu Arce em seu perfil na rede social.
De acordo com a imprensa local, os tanques e militares estavam estacionados em frente à sede do governo sob a liderança de Juan José Zúñiga, que exigia “a mudança de gabinete”.
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