O DF e Planaltina, em especial, são destaques no Turismo Religioso

Eleita a primeira maravilha de Brasília, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida é o ponto turístico mais visitado da Capital

Helio Rosa em visita à Catedral de Brasília (Antes da pandemia)

Concurso promovido pelo Bureau Internacional de Capitais Culturais (ibooc), entidade com sede em Barcelona, em julho de 2.008, elegeu as sete maravilhas do Patrimônio Cultural Material de Brasília. No total, quase 23 mil pessoas votaram, por e-mail, nas principais atrações da capital do país. Foram computados 64 mil votos, pois era permitido cada internauta eleger até sete pontos turísticos.

O resultado dos sete primeiros foi o seguinte: 1) Catedral de Brasília – 9.017 votos; 2) Congresso Nacional – 7.113; 3) Palácio da Alvorada – 6.915; 4) Palácio do Planalto – 6.821; 5) Templo da Boa Vontade – 6.693; 6) Santuário Dom Bosco – 5.904 e 7) Ponte JK – 4.117.

Brasília tem deixado para trás aquele jeito de cidade pequena. Sua população vem crescendo a uma média de 2,28% ao ano, enquanto a média nacional é de 1,17%. Ainda formada por muitos imigrantes (46,1% da população é de não nascidos aqui), a cidade ganha novos contornos com suas gerações de nascidos aqui e de estrangeiros.

Trabalhadores vindos de diversos estados, espaços vazios tomados pela terra vermelha e muitas construções, assim era a visão geral de quem chegava a Brasília na época da construção. Inaugurada em 1960, Brasília, como conceito de uma nova capital do Brasil, já era idealizada desde 1750, quando o Brasil ainda era colônia. A interiorização do centro político do país, entretanto, só foi tirada do papel por Juscelino Kubitschek.

O Distrito Federal ocupa uma posição geográfica estratégica no coração do país. Com acesso rápido ao aeroporto, equidistante dos principais mercados e malha viária de qualidade, a região, aos poucos, torna-se um ponto de conexão para vários destinos e um dos principais pontos de distribuição de mercadorias e visitação a pontos turísticos.

Planaltina também é destaque no Turismo Religioso

Visão panorâmica da Igreja Matriz de Planaltina com parte da cidade. Foto: Reprodução.

Dentro do Roteiro Turístico Religioso podemos destacar a cidade mais antiga do Distrito Federal (os primeiros registros datam do século XVIII) é conhecida por celebrações tradicionais como a Via Sacra do Morro da Capelinha, a Folia do Divino, o Vale do Amanhecer e a Cruzada Evangélica que influenciam o turismo religioso.

A Festa do Divino reúne quase 25 mil pessoas, a Via Sacra 150 mil, o Vale do Amanhecer com o Dia do Doutrinador e a Cruzada Evangélica em torno de 10 mil cada. Esses eventos religiosos são responsáveis por um aquecimento na economia local, beneficiando padarias, hotéis, farmácias e outros estabelecimentos de pequeno porte que atendem ao centro tradicional.

Não só os turistas, mas também a população local, estimada em 230 mil pessoas, sendo a maior parte empregada e, nos últimos anos, passando por um período de aumento de renda, atraem novos investimentos. Já são quase 4 mil empresas, com destaque para o comércio de rua, oficinas e feiras. Grandes atacadistas e varejistas, dividem o espaço com empresários locais.

Há também espaço para o desenvolvimento do agronegócio, a vocação rural está presente desde a criação da cidade, em agosto de 1859, pela Lei 03 da Assembleia Provincial de Goiás. Na época, os produtos para consumo chegavam por carros de boi. A primeira parada era a Praça Coronel Salviano Monteiro em frente ao atual Museu que ficam no Centro Histórico da cidade.

“Vejo no Turismo Religioso uma principal fonte de resgate da memória cultural e gerador de trabalho e renda” (Helio Rosa).

BSB TIMES

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