O nome de Sara Winter é, na verdade, Sara Fernanda Giromini, 27 anos. Natural de São Paulo, ela mora no DF e conta que já passou por vários tipos de abusos, inclusive sexuais.
A jovem, que hoje é conhecida como uma das maiores lideranças da extrema direita, já atuou por causas feministas. Em um dos episódios mais marcantes, protestou a favor do aborto de topless.
Sara foi fundadora do Femen Brasil. O grupo, criado originalmente na Ucrânia em 2008, é famoso por protestar de topless.
A ex-líder do Femen, classificado como o grupo mais radical do mundo na defesa do feminismo, ela se dedica atualmente a defender as causas pró-vida e pró-família e “luta contra o aborto, a ideologia de gênero, as drogas, a doutrinação marxista, a jogatina e a prostituição”.
Em 2014, Sara Winter passou por uma mudança radical e começou a se posicionar contra as pautas que defendia no movimento feminista.
No site oficial de Sara Winter, ela se define como uma palestrante e escritora que “militava contra o cristianismo, em favor da homossexualidade e do aborto”.
Após sofrer um aborto, contudo, “se converteu ao cristianismo e escreveu seu primeiro livro, no qual narra os bastidores e os fatos pouco conhecidos do feminismo no Brasil”.
Candidata à Câmara e ao BBB
Sara Winter já tentou entrar para a política. Em 2018, a blogueira se candidatou ao cargo de deputada federal pelo Democratas do Rio de Janeiro, mas não se elegeu.
Quatro anos antes, Sara Winter se candidatou a uma vaga no Big Brother Brasil (BBB). No vídeo enviado à produção do programa da TV Globo, a ativista disse que sua luta “é contra o machismo em geral. Levo minha vida protestando e ajudando as pessoas”. Contou, à época, que respondia a 12 processos criminais de atos obscenos e vandalismo.
Na gravação, a jovem diz que chegou a ser prostituta por 10 meses. Em 2013, Sara tentou invadir a “Casa de Vidro” do BBB, em um shopping de São Paulo. Afirmou que tentava fazer com que as pessoas se interessassem por outros temas. No ano seguinte, em 2014, falou que queria entrar na atração para fazer essa mudança “por dentro”.
Também na noite desse sábado, os integrantes do movimento lançaram fogos de artifício no Supremo Tribunal Federal (STF) e ofenderam e ameaçaram os ministros da Corte, dizendo que o ato era “para mostrar para eles [ministros] e pro GDF [Governo do Distrito Federal] que se preparem”.
Após fazer viagens internacionais pelo grupo feminista Femen, Sara disse que se arrependeu dos atos e passou a formar uma agremiação conservadora. Em Brasília, montou um acampamento chamado 300 do Brasil. Declarou que os integrantes possuem armas e entrou na mira de autoridades, como o STF, o MPDFT e a Polícia Civil do DF (PCDF).
A chácara serviu de quartel-general para integrantes do acampamento 300 do Brasil. Situada no núcleo rural Rajadinha, entre as regiões administrativas do Paranoá e Planaltina, a propriedade foi escolhida por cumprir seu maior objetivo: dificultar a aproximação de estranhos e evitar olhares curiosos.
O mandado de prisão de Sara Winter foi expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os agentes da PF cumprem outras cinco ordens de prisão nesta segunda-feira (15/06) contra lideranças do movimento.
Segundo a defesa da ex-feminista, a prisão ocorreu por volta das 7h. Alvo do inquérito das fake news que corre na Corte, Sara ameaçou o relator da ação quando um mandado de busca foi cumprido, no fim de maio, em sua casa. Desde então, ela entrou na mira da PF, que apura atos antidemocráticos.
Na ocasião, os advogados de Sara afirmaram que ela agiu no “calor da emoção” e, por isso, acabou extrapolando pelas redes sociais.
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